terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O Cão Salvamento



Assistimos recentemente a uma enorme tragédia no Haiti, provocada por um terramoto, e seguido de várias réplicas, a 12 de Janeiro. De facto, a catástrofe é de tal gravidade, que se torna impossível uma clara conclusão quanto aos danos provocados, sendo apenas possível a dedução de algumas estimativas que apontam para sérias consequências, a todos os níveis.
O envio de militares, soldados e profissionais de saúde tem sido constante, numa tentativa de minorar, o mais possível, as sequelas de tal fenómeno. Existem até situações inéditas, tal como a cooperação de Cuba face à ajuda humanitária levada a cabo pelos EUA.
Apercebemo-nos que a mínima ajuda se torna extremamente importante e certamente que existem casos de pessoas salvas por cães. A missão levada a cabo pelos portugueses, contava com a colaboração destes animais, que através das suas capacidades olfactivas e auditivas, conseguem o valioso feito de detectar mais facilmente as pessoas acidentadas. Esta eficácia consegue, muitas vezes, ser superior a máquinas verdadeiramente sofisticadas.
Concluímos que tal situação demonstra o carácter sólido, estável e seguro de um cão, possuindo uma grande capacidade de adaptação à variabilidade do terreno e comprovando a sua determinação e valentia que há muito é testemunhada.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Dados estatísticos

Aqui estão mais alguns dados, desta vez referentes ao inquérito "Quanto custa um cão?".



























sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Dados estatísticos

Alguns gráficos realizados a partir dos inquéritos de Dezembro.











terça-feira, 19 de janeiro de 2010


É alguém para se sentir saudades.
Frase retirada dos inquéritos

domingo, 17 de janeiro de 2010

Desvantagens

O DogMe! também descobriu as desvantagens em assumir a guarda de um cão. Os inquiridos apontaram os custos que por vezes são demasiado elevados, a ocupação do tempo com a atenção que exigem, o trabalho com os estragos e a sujidade, existe também o problema com as doenças, o ruído.
Alguns inquiridos revelaram que não encontram qualquer inconveniente em possuir um cão.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Artigo de António José Saraiva

A professora Eunice teve a amabilidade de nos mostrar este artigo de António José Saraiva, publicado na revista Tabu do Jornal Sol:

"Na noite de fim de ano, no meu bairro, aproximaram-se de mim dois cachorros mais ou menos do mesmo tamanho – nem grandes nem pequenos –, um escuro, malhado, outro claro. Tinham uma expressão triste e pareciam acompanhar-se um ao outro na desgraça. Seriam cães vadios? Nada disso! Eram cães abandonados.
Por isso se aproximaram de mim: estão habituados à presença dos humanos. Mais: têm necessidade do calor humano. É sempre assim nas férias – de Verão, do Natal ou da Páscoa. Não percebo como se abandona um cão. Para quem não sabe, os cães são animais que confiam incondicionalmente nos donos, que se lhes entregam sem reservas, que saltam de contentamento quando eles chegam a casa e que aceitam docilmente os castigos que eles lhes infligem – porque acham que os donos têm sempre razão.
Como escrevi um dia, os cães vêem nos donos os seus deuses.
Na sociedade americana o cão é um membro da família – não digo como qualquer outro, mas imprescindível e com direitos. O Presidente dos Estados Unidos tem protocolarmente mulher, filhos… e um cão. Um cão que figura sempre na fotografia oficial. Recorde-se a grande expectativa que se gerou quando chegou a altura de Obama escolher a raça do cão que iria integrar a família presidencial – escolha que acabou por recair num cão de água português (embora o cão não seja português mas americano, oferecido pelo entretanto falecido Ted Kennedy).
Diz-se ainda que, quando Bill e Hillary Clinton não se falavam, após as revelações sobre práticas menos ortodoxas ocorridas na Casa Branca envolvendo o Presidente, a filha Chelsea tomou o partido da mãe e também deixou de falar ao pai. Assim, o ambiente na residência presidencial tornou-se irrespirável. Com excepção de mãe e filha, ninguém falava com ninguém naquela casa. O silêncio era tumular.
Ora, o único ser que continuou sempre a relacionar-se normalmente com todos os membros da família foi o cão – Buddy. O animal tornou-se o único elo de união entre aquelas pessoas que, vivendo na mesma casa, mal se olhavam de frente.
Como é possível abandonar um ser com estas qualidades? Um ser que gosta incondicionalmente de todos os membros da família – embora tenha com cada um deles uma relação diferente, o que ainda torna essa ligação mais especial. De facto, um cão nunca se relaciona do mesmo modo com duas pessoas. E sabe até onde pode ir com cada uma e o que pode esperar dela. Sabe quem brinca com ele e quem não brinca, quem lhe faz festas (e portanto vale a pena ele deitar-se a seus pés ou sentar-se a seu lado) e quem geralmente o ignora. Um cão conhece bem as visitas habituais da casa. Gosta de crianças e adora brincar com elas, percebendo as suas fragilidades. É fantástico ver um cão grande brincar com uma criança pequena, usando de mil cuidados para não a magoar.
Ora – insisto – como é possível abandonar um ser com estas características? Como pode alguém atirar para a rua um animal que confia nele de modo absoluto e incondicional? Como pode trair essa confiança? Como consegue escorraçar um cão com quem brincou, que o adorou, que o recebia aos saltos e de rabo a abanar de alegria?
É terrível votar-se uma pessoa ao abandono. Mas no caso das pessoas ainda é possível perceber muitas vezes as razões. Nas relações entre os humanos existem ofensas, ódios acumulados, ciúmes, invejas, incompreensões, incompatibilidades de feitios, problemas de carácter. Mas na relação com um cão não pode haver nada disto. Os cães não nos ofendem – pelo contrário, adoram-nos. A amizade de um cão pelo dono não depende de nada – e a sua fidelidade é total. Não existe nenhuma razão que justifique tratar mal um cão, quanto mais abandoná-lo.
Mas há quem o faça. E por isso, em muitos casos, o réveillon dos cães é muito diferente do das pessoas: enquanto estas se juntam em família, os cães arriscam-se a ser postos fora de casa. Porque os donos querem ir de férias descansados, para a neve ou para um desses destinos exóticos onde nesta época do ano é Verão e não Inverno, e que as agências de viagens vendem ao desbarato.
Os destinos exóticos são frequentemente praias do Nordeste brasileiro. Areais que não conheço mas que certamente valem a pena. Praias pelas quais as pessoas perdem a cabeça (e às vezes a vida, como agora em Angra dos Reis), a ponto de porem os seus próprios cães na rua.
Mas será que depois não têm remorsos? Não pensarão no mal que fizeram para terem uns dias a escorregar na neve ou de barriga para o ar a apanhar sol? Não pensarão que atiraram o seu cão para a morte – apanhado na rua pela camioneta dos cães, metido no canil camarário à espera de ser abatido?
Vivemos um tempo em que as pessoas procuram o prazer imediato, como se o mundo estivesse para acabar. Vive-se o momento, suga-se o efémero. Não se troca nada por isso. Recusam-se os sacrifícios – porque não valem a pena. Cada um concentra-se em si próprio, não quer maçadas nem compromissos. Não quer ter filhos porque não abdica da saída à noite ou da ida ao cinema ao fim-de-semana – ou ainda porque antes disso está a compra do computador, do telemóvel de última geração, do plasma que acabou de sair e é irresistível… Ou a tal viagem à neve ou à praia no Inverno.
Há alguma coisa que valha isto? Valerá a pena abdicar de tudo isto por um filho? E a satisfação de um capricho não valerá bem o abandono de um cão?
É difícil explicar a quem pensa deste modo que assim não encontrará a felicidade. Que por este caminho nunca será feliz. A felicidade não se alcança através do prazer imediato, do telemóvel de última geração, das férias na Serra Nevada, no Brasil ou nas Maldivas.
A prova está no gigantesco consumo de Prozacs e quejandos nas sociedades mais ricas e que mais consomem.
A felicidade consegue-se doutro modo: constrói-se como uma casa. E, como acontece com quem quer construir uma casa, há que fazer renúncias, abdicar de alguns prazeres, não ir atrás do instante, ser capaz de resistir ao impulso imediato.
Nessa construção podem não entrar o telemóvel de última geração ou a roupa de marca ou o plasma – mas entra certamente a família, entram os filhos e os sobrinhos, entram as relações sólidas que fomos estabelecendo, entra uma obra que conseguimos concretizar e que nos orgulha... – e entra muitas vezes o cão que alguns põem fora de casa nesta época do ano."

Alegra-nos saber que temos companhia na denúncia deste triste fenómeno.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Adopções na SPA

O DogMe! foi visitar o canil da SPA (Sociedade Protectora dos Animais).
Com a ajuda de uma funcionária foi possível saber que cães albergam e as condições em que vivem. A SPA encontra-se lotada, albergando de momento cerca de 800 animais, a maioria deles idosos (80%). Apesar de se tratarem de cães abandonados, estes animais não deixam de usufruir de condições dignas de um ser vivo e de toda a disponibilidade e carinho que os funcionários podem dar.
Recolhemos uma série de fotografias de alguns cães para dar uma pequena amostra dos que estão disponíveis para a adopção. As fotos foram publicadas na barra lateral deste blog para que as possam visualizar e, possivelmente, adoptar um destes cães como um amigo para a vida.
Todos estes cães, independentemente do tamanho, idade, raça ou género precisam de um lar e de amor. Contamos com a vossa disponibilidade para lhos podermos proporcionar.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Sondagens

A sondagem realizada esta semana relacionava-se com o facto de os leitores gostarem de ganhar uma camisola do FCPorto. Conforme os resultados, todos os que votaram gostariam de ganhar. Por isso, ficas a saber que a tua oportunidade para realizar este desejo encontra-se em comprares ao Dogme uma rifa (ou mais!). E não te esqueças que ao fazê-lo estarás a ajudar a Sociedade Protectora dos Animais e todos os cães que continuam a sofrer as consequências da problemática do abondono dos cães.

domingo, 10 de janeiro de 2010

A vantagem de ter cão


Saber que somos sempre recebidos com uma felicidade única, independentemente das situações
Frase retirada dos inquéritos

sábado, 9 de janeiro de 2010

Resultados dos inquéritos

Lembram-se dos inquéritos que promovemos em 2009? Hoje começamos a lançar as conclusões que deles retirámos.


COMO AJUDAM

Uma das perguntas que se insere nos inquéritos promovidos pelo Dogme! pretende apurar como os inquiridos ajudam a atenuar a problemática do abandono de cães.
Assim, e conforme a análise destes mesmos inquéritos, os leitores do Dogme! demonstraram o seu contributo tanto adoptando os seus cães, como, numa perspectiva mais próxima para com os cães na rua, dando-lhes comida e levando-lhe ao veterinário. Alguns ajudam associações através do voluntariado ou divulgando os seus sites, tendo igualmente sido referido à assinatura de petições e o acolhimento durante as férias.
O Dogme agradece estes distintos contributos!


VANTAGENS

Através dos inquéritos, o Dogme descobriu as opiniões dos donos de cães em relação às vantagens de ter um cão.
Ora, estas assentam primordialmente na companhia disponibilizada por um cão ao seu dono, o ideal de responsabilização que ter um animal incute, a amizade, alegria, fidelidade, diversão, segurança, a afectividade partilhada e mais ainda, o passeio com o cão aparece como uma fuga à rotina do dia-a-dia.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O prémio!


Este é o prémio que, como já tinhamos anunciado, podem ganhar ao comprar rifas do DogMe!


Contamos com a vossa participação!

sábado, 2 de janeiro de 2010

Lançamento da primeira campanha


Olá, caros amigos dos cães!


Hoje, finalmente, lançamos a nossa primeira campanha. Para ajudar o DogMe! basta participar no nosso sorteio de rifas. Cada rifa custará uma pata (que equivale a 1€) e o afortunado vencedor irá receber uma camisola autografada por todos os jogadores do FCPorto, tetra-campeão nacional.


Além da motivação de ganhar um prémio que é, sem dúvida, de grande valor, ao comprarem uma rifa irão ajudar-nos a angariar fundos para o nosso projecto. Esses fundos irão ser posteriormente convertidos em alimentação, medicamentos, mantas ou qualquer outro material que seja necessário doar às instituições que ajudam os cães abandonados. Por 1€ poderão colaborar na luta contra o abandono de cães e, simultaneamente, beneficiar com essa mesma ajuda.


A venda irá ser feita dentro do Colégio Luso-Francês ou através de qualquer um dos membros do projecto DogMe! . Se quiserem adquirir uma rifa basta contactar-nos ou pessoalmente ou pelo nosso e-mail: dogme2010@gmail.com .


O sorteio irá ser realizado no Colégio Luso-Francês, no dia 5 de Fevereiro deste ano. A hora será divulgada quando estivermos mais próximos de dia 5. O sorteio terá a vigilância de um adulto, portanto não se preocupem, pois irá tudo correr dentro das normas de clareza e as probabilidades de X pessoa ganhar dependem do número de rifas que comprar e da sorte, mais nada. Deste modo garantimos que o prémio é realmente atribuído a uma das pessoas que comprar rifas, já que os números usados no sorteio serão só aqueles que conseguirmos vender. O vencedor será anunciado no blog logo no dia 5 de Fevereiro, portanto estejam atentos.

Podemos contar contigo?